Empresa paranaense supera desafio ambiental e transforma cabos de fibra óptica em bancos para a comunidade
Impulsionado pela digitalização de serviços, ensino e trabalho remoto, a demanda por internet de alta velocidade segue em ritmo acelerado no país. De acordo...
Impulsionado pela digitalização de serviços, ensino e trabalho remoto, a demanda por internet de alta velocidade segue em ritmo acelerado no país. De acordo com levantamento da consultoria Omdia, o mercado de fibra óptica cresceu 10% no segundo trimestre de 2025 na comparação com o mesmo período de 2024, e a internet fibra já corresponde a 74% de todas as conexões de banda larga no Brasil. Mas esse crescimento vem acompanhado de um desafio urgente: como expandir a conectividade sem aumentar o impacto ambiental? No avanço da conectividade, a sustentabilidade precisa acompanhar o ritmo Embora a fibra óptica represente um avanço em eficiência energética na comparação com o cobre, já que ela utiliza luz em vez de eletricidade para transmitir dados, a sua produção ainda depende de processos industriais que demandam bastante energia e recursos naturais. No coração dos cabos de fibra óptica está a sílica, material derivado da areia de quartzo. Para transformá-la no vidro ultrapuro que transporta os dados, é necessário submetê-la a altíssimas temperaturas. Além da sílica, os cabos também contêm materiais como PVC, polietileno e fios de aramida, cujas etapas de fabricação geram resíduos e demandam altos volumes de energia e de combustíveis fósseis. O desafio de reciclar a fibra óptica Os cabos substituídos nas manutenções das redes de fibra óptica geralmente não têm valor comercial e acabam sendo incinerados ou descartados em aterros, onde levam séculos para se decompor. Isso acontece porque a separação dos materiais que compõem os cabos é tecnicamente difícil e pouco atrativa economicamente, com baixo valor de revenda. Embora a reciclagem dos cabos de fibra óptica em larga escala ainda seja um desafio, isso não significa que ela seja impossível. Com tecnologias adequadas, as matérias-primas e seus subprodutos podem ser aproveitados em diversos setores industriais, como o automotivo e o de produção de equipamentos de proteção individual. Transformando conectividade em mobiliário urbano Para enfrentar esse desafio, a Ligga Telecom reciclou cabos de telecomunicações e os transformou em bancos para áreas públicas. Como parte do programa “Se Ligga na Comunidade”, o projeto teve início no município de Ponta Grossa, em comemoração aos 202 anos da cidade, e envolveu a instalação de oito bancos no Lago de Olarias. "O Lago de Olarias é um dos principais espaços de lazer para a comunidade de Ponta Grossa e ter a Ligga como parceira para deixar este espaço ainda mais bonito é motivo de orgulho, principalmente neste contexto de cuidado e compromisso com o meio ambiente", destacou a secretária Municipal de Administração de Ponta Grossa, Isabele Moro. Cada banco utiliza cerca de 50 kg de material reciclado e tem vida útil estimada em 100 anos. Desde o início da política de reaproveitamento, a empresa já destinou mais de 11 toneladas de cabos para reciclagem, representando um aumento de cerca de 9% em relação a 2023. “O Se Ligga na Comunidade mostra que materiais que antes seriam descartados podem ganhar uma nova vida em benefício da população. Essa ação concreta de logística reversa e economia circular contribui para a preservação ambiental e valoriza os espaços públicos”, ressaltou a presidente da Ligga Telecom, Rosangela Miqueletti. Para conectar o seu negócio, escolha parceiros que transformam tecnologia em soluções sustentáveis, entregando desempenho sem abrir mão da responsabilidade ambiental: conheça as nossas soluções em conectividade.